Catorze centros de saúde de Campinas (SP) abrem neste sábado (27/04) para atender pacientes com sintomas de dengue e aplicar vacinas contra a dengue e a gripe. O imunizante contra a dengue é aplicado em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, enquanto a dose contra a gripe é para os grupos prioritários.
Oito CSs funcionam com horário ampliado, das 7 às 17 horas, com objetivo de reforçar a assistência à população diante do contexto de epidemia e para reduzir a demanda por atendimentos nos hospitais e UPAs da Rede Mário Gatti. São eles: São Marcos, Florence, Valença, Ipê, São Domingos, São Quirino, União dos Bairros e Capivari.
Das 7 às 13 horas, as unidades recebem todos os casos. Depois disso, os atendimentos são direcionados para pacientes com sintomas de dengue: febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor nos olhos, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo (exantema).
Outros seis CSs que já funcionam aos sábados mantêm o funcionamento das 7 às 13 horas e também podem receber pacientes com sintomas de dengue: DIC 1, Jardim Vista Alegre, Santo Antônio, Jardim Aurélia, Jardim Santa Lúcia e Aeroporto.
Durante o sábado, o Laboratório Municipal também funciona para receber amostras de exames e, com isso, facilitar o direcionamento de ações por equipes de saúde.
Vacinação
As 14 unidades abertas neste sábado vacinam contra a dengue e contra a gripe.
Contra a dengue
Os imunizantes contra a dengue são direcionados neste momento apenas para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Entre 11 e 22 de abril, a Saúde aplicou 5,9 mil doses, e o próximo balanço sobre a campanha deve ser divulgado nesta segunda-feira (29/04).
O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A operacionalização da campanha é uma decisão de cada município que visa maior efetividade para atingir este público-alvo.
Contra a gripe
A vacina contra gripe protege contra os principais vírus em circulação: o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. Os grupos prioritários que podem receber são:
- Idosos (60 anos ou mais)
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores da área de saúde
- Trabalhadores da área de educação
- Crianças na faixa entre 6 meses e 5 anos
- Pessoas com deficiência permanente
- Pessoas com comorbidades
- Caminhoneiros
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo
- Trabalhadores portuários
- Povos indígenas
- População em situação de rua
- Profissionais das forças de segurança e salvamento
- População do sistema de privação de liberdade
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)
Este público-alvo total está estimado em 478,2 mil e a meta da Saúde é imunizar 90% de cada um da lista. Entre 25 de março e 22 de abril foram aplicadas 117,5 mil doses, e a secretaria deve atualizar o balanço da campanha também na segunda (29/04).