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Alvo de mandado era vizinha de casa invadida por engano pela polícia em Goiás

Jennifer Nayara ouviu seu nome durante a confusão da família vizinha com agentes da Polícia Civil, foi até eles e se identificou. Ela foi presa

Da Redação

Policiais civis de Goiás que invadiram uma casa por engano durante cumprimento de mandado de prisão em Aparecida de Goiânia, na última semana, conseguiram prender a advogada Jennifer Nayara. Ela, alvo daquele mandado, é vizinha da residência invadida pelos agentes. 

Uma câmera de segurança da rua registrou o momento em que Jennifer Nayara saiu de casa e descobriu que era alvo de um mandado de prisão cumprido por engano na residência vizinha. No vídeo é possível ver que a mulher está de pijama quando vai até o local por conta da confusão. 

Jennifer Nayara chega, conversa com um policial e se identifica. Eles percebem o erro e dão voz de prisão à advogada, que é levada para a delegacia. Ela continua presa.

A defesa de Jennifer diz que não tem conhecimento de nenhuma ligação entre ela e a família da casa invadida por engano, além do fato de serem vizinhos. Informou também que, ao perceber a confusão na casa ao lado e ouvir que seu nome foi citado, a própria se entregou. 

Relembre o caso 

O caso aconteceu no dia 11 de fevereiro deste ano em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia (GO). Durante a manhã, policiais civis arrombaram o portão da casa e invadiram o local para cumprir um mandado. 

As imagens da abordagem foram exibidas no Bora Brasil. No vídeo, uma policial aponta a arma para um dos moradores. Na sequência, uma moradora afirma que tem dois filhos – ao fundo, ouve-se o choro de um bebê. “Você acordou meu filho de dois meses”, diz.

Durante a discussão, as pessoas que estavam na residência pedem para que os policiais informem o nome de quem seria o alvo do mandado. Após um agente dar a informação, a moradora alerta: “Quem é (nome da pessoa)? Vocês são loucos, vocês bateram na porta errada”. 

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme determinação da ordem judicial. “Eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO", declarou.

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