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Brasil precisa do Rio Grande do Sul recuperado, diz Lula

Presidente destacou que a meta do governo é não permitir que a burocracia crie entraves para a liberação de recursos ao estado

Da Redação com Agência Brasil

Lula durante sobrevoo em áreas alagadas no Rio Grande do Sul
Lula durante sobrevoo em áreas alagadas no Rio Grande do Sul
Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira (7) que não irá faltar recursos federais para atender às necessidades do Rio Grande do Sul, estado que sofre com as fortes chuvas e enchentes desde o fim de abril. 

Segundo o balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 9h, o número de mortos nas enchentes subiu para 90. Há ainda 361 feridos, 132 desaparecidos e 4 óbitos em investigação. 

“O Brasil deve muito ao Rio Grande do Sul. É um estado muito importante do ponto de vista artístico, cultural, do trabalho e da nossa cultura. O que vamos fazer é devolver ao Rio Grande do Sul o que ele merece que seja devolvido para poder tocar a vida”, afirmou Lula. 

A declaração do petista foi feita durante entrevista ao programa Bom Dia, Presidente, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele destacou que a meta do governo federal é não permitir que a burocracia crie entraves para a liberação de recursos ao estado.

“A dificuldade inicial é que nenhum prefeito, o governador disse isso com todas as letras no último domingo, tem noção do estrago que foi feito. Por enquanto, as pessoas imaginam, pensam. Mas a gente só vai ter o estado real quando a água baixar e a gente ver o que aconteceu de fato no Rio Grande do Sul”, pontuou Lula. 

Sobre o projeto de decreto legislativo, enviado pelo governo federal, que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul e já aprovado pela Câmara dos Deputados, Lula avaliou que a proposta é iniciar a liberação de recursos por meio dos ministérios.

“Os ministérios vão liberando recursos de acordo com as necessidades fundamentais que são colocar a criança na escola, colocar as pessoas no hospital, a compra de remédio, de combustível, de água, de comida. Esse dinheiro vai saindo normalmente pelo ministério, sem muita burocracia.”

“O que eu posso garantir é que há 100% de vontade da Câmara, do Senado, do Tribunal de Contas e do Poder Judiciário para que a gente facilite o máximo possível os recursos”, disse. “Os ministérios têm estrutura nos estados, mas queremos trabalhar com as secretarias do estado”, completou, ao citar a recuperação de estradas federais e mesmo estaduais.

“O emergencial vai ser liberado a partir desta terça-feira. Vários ministérios já têm autorização para começar a liberar os recursos iniciais para os primeiros socorros. Depois, a gente vai trabalhar com o governador um projeto”, concluiu.

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