O laudo preliminar do IML obtido pela Polícia Civil apontou que a causa da morte do adolescente agredido por colegas foi broncopneumonia bilateral. Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazarra morreu dias após ser espancado em uma unidade escolar estadual em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
As agressões, segundo a família, teriam acontecido no começo de abril. O adolescente passou pelo menos seis vezes no Pronto-Socorro Central de Praia Grande, até que foi levado em estado grave para a Santa Casa de Santos, onde morreu, uma semana depois das agressões.
Segundo o pai de Carlos, Julysses, o adolescente chegou em casa após as agressões com falta de ar e muita dor. "Ele chegou com a coluna torta em casa, com dor, febre e muita falta de ar. Pedi providências para os diretores e o diretor Sidney disse que ‘eles eram crianças e se entendem’, a subdiretora achava que eu era inconveniente”, disse o pai, em entrevista ao Brasil Urgente.
Por conta de toda a repercussão que o caso teve, a família de Carlos decidiu não fazer o velório do garoto. A advogada que representa os parentes enviou uma nota e pediu que esse momento de dor seja apenas dos pais e que a privacidade deles seja respeitada.
