O laudo preliminar que analisou as causas da morte de Paulo Roberto Braga, levado morto para uma agência bancária para sacar R$ 17 mil em um empréstimo, aponta que ele morreu por falência cardíaca e bronco aspiração.
Segundo informações do repórter Marcus Sadok, o laudo não conclui se ele estava morto antes ou morreu depois de chegar na agência bancária onde foi levado pela sobrinha Erika Souza Vieira Nunes.
O legista, segundo o repórter, também pede exames complementares para que se avalie fatores externos que possam ter interferido na morte de Paulo Roberto Braga. Durante o atendimento do SAMU, os agentes avaliaram que ele estava morto há pelo menos duas horas.
Os agentes do SAMU apontam que haviam livores cadavéricos na parte de trás da cabeça de Paulo. Livores cadavéricos são acúmulos de sangue decorrentes da interrupção da circulação. No caso de Paulo, eles indicam que o idoso não morreu na agência bancária.
Nas imagens de câmeras de segurança e na filmagem da funcionária da agência bancária, a afilhada Erika Souza Vieira Nunes é flagrada segurando as mãos e até a cabeça de Paulo, que ignorou até a cor do tio.
Os funcionários da agência desconfiaram, já que a sobrinha não estava se importando se o tio estava passando mal. Eles chamaram a Polícia Militar e o SAMU, que constataram a morte do idoso.
