Jornal da Band

Casos de coqueluche voltam a subir em São Paulo

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, já foram diagnosticados 17 casos, contra oito em 2023

Por Filipe Peixoto

Casos de coqueluche voltam a subir em São Paulo
Casos de coqueluche voltam a subir em São Paulo
Reprodução/Jornal da Band

Nos primeiros quatro meses deste ano, o número de registros de coqueluche dobrou na cidade de São Paulo em relação ao ano passado. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, já foram diagnosticados 17 casos, contra oito em 2023. 

A vacina contra coqueluche é aplicada de graça no posto de saúde em bebês, crianças até seis anos e gestantes. Porém, a imunidade dura de 5 a 10 anos, segundo o ministério da Saúde. O bebê deve se vacinar três vezes: aos dois, quatro e seis meses. Depois tem dose de reforço com 1 ano e três meses e mais uma, entre 4 e 6 anos. Para fazer um reforço na vida adulta, a alternativa é comprar a vacina na rede particular. Os preços variam entre R$150 e R$300. 

A morbidade da coqueluche no país já foi muito elevada no início da década de 1980 e, segundo especialistas, a baixa cobertura vacinal contra a doença é um dos principais fatores para o surgimento de novas contaminações.

Em 2022, foi vacinado apenas 67,4% do público alvo da DTP, imunizante que protege contra difteria, tétano e coqueluche. Em 2023, a cobertura vacinal subiu um pouco, para 76,8%, mas continua baixa. A coqueluche é caracterizada por acessos de tosse e tende a se agravar mais em crianças abaixo de um ano de idade. Se a doença não for tratada corretamente, pode levar à morte.

Tópicos relacionados