Devido às fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29), alguns lugares ficaram completamente debaixo d'água. Imagens aéreas e de satélite revelam como o temporal devastador transformou o cenário de várias regiões do estado após a cheia do Rio Guaíba.
Os dois principais estádios de Porto Alegre foram tomados pela água. A Arena do Grêmio, que chegou a abrigar centenas de desalojados, também precisou ser desocupada. No Beira-Rio, estádio do Internacional, que fica às margens do rio Guaíba, a situação é ainda pior.
O rio também deixou a praça da alfandega, lugar conhecido dos gaúchos, completamente debaixo d'água. Outro ponto muito importante da cidade que foi muito afetado pela água foi o Mercadão da capital gaúcha. Além disso, o Aeroporto Salgado Filho, também localizado em Porto Alegre foi tomado pela água e só deve voltar a funcionar em junho.
pelas imagens do satélite também foi possível ter uma noção do estrago que a cheia do rio Guaíba fez. A cidade de Canoas e o Vale do Taquari, ambas na região metropolitana da capital, ficaram quase submersas.
Tragédia no Rio Grande do Sul
Subiu para 95 o número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, segundo balanço divulgado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em pronunciamento à imprensa, no fim da tarde desta terça-feira (7). Ainda há 131 desaparecidos e 372 feridos.
Os dados são organizados e divulgados, diariamente, pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O relatório ainda também aponta que 401 cidades foram afetadas pelas enchentes, quatro vezes mais em relação ao desastre de setembro de 2023. Veja mais números:
- municípios afetados: 401
- pessoas em abrigos: 48.799
- desalojados: 159.036
- pessoas afetadas: 1.443.950
- feridos: 372
- desaparecidos: 131
- óbitos confirmados: 95
- óbitos em investigação*: 4
*Está sendo apurado se os óbitos têm relação com os eventos meteorológicos.
