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Exército israelense diz ter recuperado corpos de 4 reféns em Gaza

Vítimas foram identificadas como sendo a alemã-israelense Shani Louk, 22; Amit Buskila, 28; Itzhak Gelerenter, 56, mortos no festival de música Nova em 7 de outubro; e Ron Binyamin, 53.

Por Deutsche Welle

O Exército israelense disse nesta sexta-feira (18/05) ter recuperado o corpo de mais um refém em Gazaque estava desaparecido desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro.

Um dia antes, a instituição já havia anunciado ter encontrado os corpos de outros três reféns cujo paradeiro era desconhecido desde aquela data.

O homem encontrado nesta sexta é Ron Binyamin, 53. Segundo o jornal israelense The Jerusalem Post, ele havia saído de casa na manhã do dia 7 de outubro para um de seus tours semanais de bicicleta e estava próximo ao Kibbutz Be’eri quando foi, segundo os militares, foi morto e levado pelos terroristas para dentro da Faixa de Gaza.

Segundo o Exército, o corpo dele foi resgatado no mesmo momento que o de outras três vítimas divulgadas na quinta-feira – Shani Louk, de 22 anos; Amit Buskila, 28, e Itzhak Gelerenter, 56.

Segundo o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, os três foram mortos em 7 de outubro no festival de música Nova, em Re'im, no sul de Israel, perto da fronteira com a Faixa de Gaza.

Louk, uma alemã-israelense, já era dada como morta pelas autoridades israelenses desde outubro do ano passado. O corpo dela havia sido mostrado na caçamba de uma caminhonete usada pelos terroristas em vídeo que circulou na internet momentos após o ataque. A situação dos outros dois reféns, no entanto, era incerta até então.

Além das quatro vítimas, outras cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas em Israel naquele dia.

Ofensiva em Rafah

Os militares não informaram onde encontraram os corpos. Há uma ofensiva no momento em Rafah, no sul de Gaza, que Israel diz ser a última fortaleza do Hamas e onde os reféns estão sendo mantidos.

As autoridades israelenses estimam que 129 dos 250 reféns sequestrados em 7 de outubro ainda são mantidos no enclave palestino – destes, cerca de 30 são dados como mortos. Os demais foram libertos ao longo da guerra, a maioria graças a acordos de cessar-fogo e em troca de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses.

Milhares de pessoas têm protestado com frequência em Israel para pressionar o governo israelense a negociar com o Hamas pela libertação dos reféns.

Segundo as Nações Unidas, a ação do Exército israelense em Rafah, que até então era o único ponto de Gaza poupado no conflito, já levou ao deslocamento de mais de 640 mil pessoas. Desde o início da guerra, autoridades ligadas ao Hamas contabilizam mais de 35 mil palestinos mortos.

ra (AP, DW, ots)

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